- Aqui irei dividir com vocês as coisas de meu
coração.
Os pensamentos' do amor. Os sentimentos de um coração apaixonado, que sofre, reclama,acolhe, e sabe mesmo assim amar e amar'. Simplesmente coisas do coração'.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Bomba Relógio

Vai aumentando a tensão é a bomba que colocaram em meu coração.
Matando-me e colocando em risco a caixinha de sentimentos.
É a dor, é a dor que vem atormentando-me a cada batida, do ponteiro do tempo.
A raiva vem me consumindo, o desespero, a perda o não saber de qual linha
do tempo cortar.
Enterromper o caminho do sofrer amoroso, ou dar um basta no caminho feliz e sozinho.
Mas vai crescendo, crescendo o medo, o medo de que tudo se vá pelo ar.
O meu amor você tem que valorizar. 
É uma bomba relógio que surge em minh'alma.
Uma linha a escolher, ser feliz ou continuar com você.
Parei de querer entender o que se passa no coração quando ama.
Isso faz com que o tempo passe, o tempo passe.
E ai quando você notar, eu posso já não mais te amar.
Porque o tempo vai me consumir e a caixinha vai pelo ar.
Essa separação entre o nosso Eu e Você, faz-me sofrer e eu irei morrer, eu irei morrer.
E quando você me notará ?
Quando você irá perceber a junção dos corpos, a semelhança, a esperança que carrego em mim ?
E quando você perceber, eu posso já não está aqui, posso já não mais amar você !
A noite tento disfarçar o frio que a solidão me causa.
Lágrimas que trago em cada traço do travesseiro.
Desejos que se vão, quando não te encontro.
Eu tento demonstrar, eu tento demonstrar e você parece não perceber, o que eu sinto por você, o que eu sinto por você.
E quando você abrir aquela janela, para lembrar das nossas manhãs, já perceberá que eu não existirei !
Eu já não existirei...

(feito por mim)

sexta-feira, 25 de março de 2011

Há momentos...

Há momentos em que pensamentos são espalhados pelo vento e fazem

em teu coração um congestionamento.
Confusão de emoções. Perda de razões, falta de amor.
Falta de amor que gera dor !
Junção de acasos que se tornam fracassos ou vitórias.
Lindas lembranças histórias. Contos da vida, sofrida ou harmoniosa.
Cada conto com seu encanto !
Momentos esquecidos, um fim despercebido, um novo recomeçar !?
Vida, estranha e fantástica vida, que passa faceira e apressada.
Permanece em ti quem não tem medo, de agir com o coração e olhar com a razão.
És tão arteira que surpresas podem surpreender a cada dia, mais e mais.
Vidas que nascem e ficam para trás.
Caminhos interrompidos, estradas sendo traçadas.
Um vai e vem sem fim.
Vidas apenas vidas, mas...
Não são vidas iguais, vidas vividas, vidas felizes, vidas dificéis, vidas inesqueciveis.
Vidas repletas de amor, vidas repletas de dor, vidas imaginaveis, vidas indesejaveis.
Vida querida e até vida despercebida, vida que mesmo com suas diferenças são vidas !
Pena que nem toda vida pense que é vida. E tente acabar com o caminho de uma outra
nobre vida !
História Interrompida !!



(feito por mim)

quinta-feira, 24 de março de 2011

É amor não duvidas

Se a tristeza bate a porta quando não estou contigo, é fácil de entender.
Coração sente falta do que quer e não pode se ter.
Sonhar junto á ti é o que espero pra mim.
Se é amor, não perguntes !
Frio na barriga, pensamentos constantes, alegria ao sentir o coração
pulsar mais forte.
É amor, é vontade de está com você ao lado.
É amor, que distância não destroe e o tempo não corrói.
É amor, sentimento verdadeiro, te quero por inteiro.
É amor, não duvidas !
Te quero por toda vida, Te Amo por toda vida, por toda vida !
E ao te ver me sinto melhor, me irradio como se fosse o próprio sol.
Não duvidas, não duvidas é sintoma do amor, é sintoma do amor.
E se me sinto pequena e indefesa teus braços são firmeza.
Teu amor é fortaleza, teu amor é fortaleza, a melhor defesa.
Me deixa declarar o que sinto por você.
Você não vai se arrepender.
É amor e foi você que fez crescer !


(feito por mim)

segunda-feira, 21 de março de 2011

Meu medo

Meu medo é de não te ter junto a mim
quando a saudade apertar.
E meu coração, querer em teus braços se aquecer.

Medo de acordar, querer teus carinhos e não poder ter.
Medo incessante de te perder.
Mas entenda, minh'alma clama por ti.

Sinto dentro de mim um desejo.
Que vai roubando minha consciência, minha inocência
meu jeito criança doce de se ver.

Em teus braços, nos teus abraços quero me envolver !
Ser como o lindo luar, a junção perfeita de quem quer amar.


(feito por mim)

sexta-feira, 18 de março de 2011

O importante não é...

O importante não é saber quem errou.
O importante não é discutir. 
O importante não é saber quem mais fez sofrer aqui.
Eu queria só te fazer entender, que quando amamos é pra se fazer feliz, e não sofrer.
Mas, eu que tenho um coração que ama, deveria saber:
Que para se amar, infelizmente é preciso sofrer !
E agora vivo aos prantos pelos cantos, por saudade, desigualdade de quem eu não
queria fazer sofrer.
Sei que é inveitavél conter as lágrimas, quando uma voz
no peito geme de dor e vai sufocando, e vai sufocando.
Aprissionando ai palavras e até mesmo ele: o amoR.
Eu já não  posso declarar o que sinto por ti meu amado.
Se não decidires se queres ou não está ao meu lado.
E essa ânsia, me torna uma criança, que chora pelo o que não ver
e chora não sei por que.
É como a brasa que queima o que de precioso carrego em meu peito.
Perdestes tua morada meu amado ?
Quem irá saber ?
Só sei que as portas de meu coração sempre estarão abertas pra você.


(feito por mim)

Ja aprendi


Eu ja andei por caminhos
que nunca pensei percorrer,
magoei alguém por querer.
Ja tentei pular de um
precipício para fugir do
mundo e de seus vicios.
Eu ja mudei por alguém e
fiz alguém mudar por mim.
Ja dei vários inicios e muitos fins.

Fiz amizades eternas e
outras que vem e vão.
Ja tentei tirar da cabeça o
que não sai do coração !!!
Ja aprendi algo sem querer
e quando quis não aprendir.
Ja errei, e errei de novo até
aprender com meus erros.
Ja fiz pessoas felizes, mas
também as fiz chorar.
Ja chorei por chorar.

Mas, não irei amar por amar.
Pois de meus erros, acertos
Lágrimas, tropeços, perdas
Foi ele esse amoR, que me
Fez ver que nada acontece
Por acaso, mesmo que cada
 Caso seja um caso !!!

Já chorei por esse amoR
ja gritei de raiva e dor.
Já me refugiei por sentir
Uma saudade inexplicável.
Já cheguei a perguntar ao
Coração: pooq a distancia
Existe !!??

Já me sentir sozinha e só
nesse amoR, encontrei-me
completamente completa !!
Já errei nesse amoR, mas
aprendi novamente.
E hoje JA APRENDI
a agradecer ee saber
que tudo que aconteceu...
Foi para me apróximar
Ainda mais de quem tanto
ESPEREI. Por quem mesmo
 sem saber por noites suspirei.
DIRETRIZ 

 (feito por mim)

terça-feira, 1 de março de 2011

Emoçoes

Por que as emoções são como avisos que calam a alma'
e dizem o que o coração sente'.
Por que a falta da canção é o que entristece a gente'
Mas é o amoR' que transforma o coração, a melodia da canção
e anima a alma, que faz feliz e que acalma'.
Eu Âmo Tentar entender o que acontece com Você'
Mas admito tenho que perceber, que do amor ainda tenho muito
que aprender.
Aprender a não sofrer pelo o que duvido ou deixar passar as
emoções de minha vida'.
Perder o medo de arriscar sem antes tentar' ou ter medo
de tentar por achar que posso cair e não mais levantar'
Aprender a curar o coração quando uma nova cicatriz aparecer
e saber que de tudo o que vivi não é nada do que ainda tenho
que viver. 


(feito por mim)

AS SEM-RAZÕES DO AMOR



Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.


Salve salve Carlos Drummond de Andrade

O Beijo se Perdeu

O beijo que eu não te dei. Foi o vento que levou.
O beijo que te tu não roubastes.  Foi um outro alguém que conquistou.
O beijo que tu desejastes. Um outro alguém me roubou.
O beijo que tu olhastes. Um outro olhar apaixonado pegou.
Os lábios que tu nunca beijastes. Um outro Romeu beijou e junto com meus
lábios meu coração levou !
Por medo perdestes teu amor...
O beijo tão sonhado acabou. Pois o sonho se perdeu
e os meus beijos não serão mais teus.
O beijo se silenciou. Pois o coração já não sente
teu amor faze-lo pulsar.
O beijo se perdeu. Pois até o beijo pode saber que meu
amor ardente, a ti já não pertences.



(feito por mim)

PROCURA DA POESIA



Não faças versos sobre acontecimentos.
Não há criação nem morte perante a poesia.
Diante dela, a vida é um sol estático,
não aquece nem ilumina.
As afinidades, os aniversários, os incidentes pessoais não contam.
Não faças poesia com o corpo,
esse excelente, completo e confortável corpo, tão infenso à efusão lírica.

Tua gota de bile, tua careta de gozo ou de dor no escuro

são indiferentes.
Nem me reveles teus sentimentos,
que se prevalecem do equívoco e tentam a longa viagem.
O que pensas e sentes, isso ainda não é poesia.

Não cantes tua cidade, deixa-a em paz.

O canto não é o movimento das máquinas nem o segredo das casas.
Não é música ouvida de passagem, rumor do mar nas ruas junto à linha de espuma.

O canto não é a natureza

nem os homens em sociedade.
Para ele, chuva e noite, fadiga e esperança nada significam.
A poesia (não tires poesia das coisas)
elide sujeito e objeto.

Não dramatizes, não invoques,

não indagues. Não percas tempo em mentir.
Não te aborreças.
Teu iate de marfim, teu sapato de diamante,
vossas mazurcas e abusões, vossos esqueletos de família
desaparecem na curva do tempo, é algo imprestável.

Não recomponhas

tua sepultada e merencória infância.
Não osciles entre o espelho e a
memória em dissipação.
Que se dissipou, não era poesia.
Que se partiu, cristal não era.

Penetra surdamente no reino das palavras.

Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Não forces o poema a desprender-se do limbo.
Não colhas no chão o poema que se perdeu.
Não adules o poema. Aceita-o
como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
no espaço.

Chega mais perto e contempla as palavras.

Cada uma
tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível, que lhe deres:
Trouxeste a chave?

Repara:

ermas de melodia e conceito
elas se refugiaram na noite, as palavras.
Ainda úmidas e impregnadas de sono,
rolam num rio difícil e se transformam em desprezo.


Salve salve Carlos Drummond de Andrade